Definida novas regras de funcionamento dos camarotes na Sapucaí

Reunião realizada entre representantes dos espaços mais nobres da Avenida e Liesa estabelece multa para empreendimento que não cumprir o contrato

 

Mais facilidade para o pagamento dos camarotes, com número maior de parcelas e valores mais suaves e, em contrapartida, maiores responsabilidades para o funcionamento dos espaços mais nobres da Avenida, inclusive, com aplicação de multas pecuniárias pela violação dos limites de som, uso de merchandising em locais indevidos e por frequentadores que invadam a pista.

 

Estes foram os assuntos principais da reunião realizada no final da tarde de quinta-feira, 23, no auditório da LIESA, entre a Diretoria da Entidade e empresários que têm comprado os principais camarotes do Sambódromo, nos últimos anos.

 

Acompanhado pelo vice-presidente e pelo diretor comercial, Hélio Motta, o diretor de marketing, Gabriel David, e o diretor jurídico, Fernando César Leite, o presidente da LIESA, Jorge Perlingeiro, agradeceu o grande apoio que os camaroteiros deram ao evento no último carnaval. No entanto, ponderou que algumas coisas precisam mudar no funcionamento dos espaços nobres da Passarela.

 

Perlingeiro adiantou que, após a data fixada para reservas, a LIESA encaminhará uma minuta de contrato para que os tradicionais compradores analisem como serão feitas a reserva e o pagamento dos camarotes, além das multas pecuniárias previstas para as violações das novas regras.

 

Os empresários que pretendem comprar os espaços receberão um documento com as novas diretrizes da LIESA. Ao assinarem o documento, selarão a reserva, comprometendo-se a pagar uma taxa de 10% do valor do camarote em agosto e mais duas parcelas de 15% em setembro e outubro. Outras três de 20% em novembro e dezembro de 2022, além de janeiro de 2023.

 

“Pelas novas diretrizes, os camarotes que não evitarem o vazamento de som para a Avenida; a invasão da pista por seus frequentadores e fizerem merchandising indevido, entre outros itens, serão penalizados com multas pecuniárias” - concluiu Perlingeiro.

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