"Quem sou eu na 'selva de poder'?
Mais um 'bobo da corte' a padecer
Sem desfrutar da riqueza
Que a realeza tem pra oferecer
No 'Reino das Regalias'
A poesia é nossa arma pra lutar
Contra o carrasco da injustiça
Na monarquia impera a corrupção
E nos banquetes, toda a fidalguia
Desperta a insatisfação
É chegado o momento, surge um movimento
A batalha acabou de começar
Na alma da gente a esperança continua
Vem pra rua
Nas esquinas e tabernas
Ecoa o grito da revolução
Na luz dos ideais de liberdade
O 'miserável' se declara cidadão
'Sonhei um sonho' onde há coragem pra mudar o mundo
A igualdade segue junto derrubando as 'Bastilhas'
Um 'sonho sonhei' em que a lei era dignidade
Todo camponês se torna rei
Nessa folia é realidade
Meu império é amor, tem a força pra vencer
Tigre guerreiro não cansa
Vai à luta de novo
Teu sangue azul é cara do povo"